O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), o mais comum, é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria. Já o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo.

Nos dois tipos de AVC uma vez que o sangue, contendo nutrientes e oxigênio, não chega a determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida. O AVC atinge pessoas de todas as idades, sendo raro na infância. Deve ser considerado como um ataque cerebral, pois é a causa mais frequente de morte e incapacidades na população adulta brasileira.

Existe outra condição chamada “Ataque Isquêmico Transitório” (AIT ou TIA, do Inglês) que consiste na interrupção temporária do fluxo sanguíneo, causando sinais e sintomas iguais ao AVC que, porém revertem-se espontaneamente em um curto período de tempo. O AIT deve ser encarado como um aviso de que algo está errado. Sua causa precisa ser descoberta e tratada, antes que o AVC ocorra.

Principais sintomas

Os sinais e sintomas do AVC se iniciam de forma súbita e podem ser únicos ou combinados, de acordo com a lista abaixo:

– Enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Alteração de visão: turvação ou perda da visão, especialmente de um olho; episódio de visão dupla; sensação de “sombra” sobre a linha da visão;

– Dificuldade para falar ou entender o que os outros estão falando, mesmo que sejam as frases mais simples;

– Tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita, geralmente acompanhada pelos sintomas acima descritos;

– Dores de cabeça fortes e persistentes;

– Dificuldade para engolir.

O que fazer diante da suspeita de AVC?

A identificação rápida dos sintomas é muito importante para o diagnóstico e o tratamento adequado, além de redução de incapacidades. Dirija-se imediatamente a um serviço hospitalar especializado. Não perca tempo! Cada minuto é importante, pois quanto mais tempo entre o surgimento dos sintomas e o início do tratamento adequado maior a lesão no cérebro.

Fonte: Hospital Albert Einstein