Quando o assunto é nutrição infantil, poucas coisas são tão poderosas quanto o aleitamento materno predominante.
Essa prática garante ao bebê não apenas os nutrientes essenciais para crescer saudável, mas também proteção imunológica, vínculo afetivo e estímulo ao desenvolvimento emocional.
Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à valorização do leite materno, a Unimed Rio Preto se une a uma campanha global que reforça que cada gota de leite materno vale ouro. Tanto para a mãe quanto para a criança.
Se você está gestante, é mãe, pai, familiar ou profissional da saúde, este conteúdo é para você.
Aqui, vamos explicar o que significa aleitamento materno predominante, qual a diferença para o aleitamento exclusivo, quais são os desafios dessa fase e como apoiá-la. Também vamos mostrar por que o Agosto Dourado é uma oportunidade para toda a sociedade abraçar essa causa.
Siga conosco e entenda a importância do Agosto Dourado!
O que é aleitamento materno predominante?
O aleitamento materno predominante ocorre quando o bebê é alimentado principalmente com leite materno, mas também pode receber pequenas quantidades de líquidos como água ou chás, desde que não haja introdução de outros leites ou alimentos sólidos.
Esse conceito difere do aleitamento materno exclusivo, em que o bebê recebe somente leite materno (nem mesmo água ou chás) até completar seis meses de vida, como orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.
Embora o modelo exclusivo seja o mais recomendado, o predominante ainda oferece enorme proteção contra doenças, além de favorecer o crescimento e o vínculo com a mãe.
Benefícios do aleitamento materno predominante
Para o bebê:
- Imunidade mais forte: o leite materno contém anticorpos naturais que protegem contra infecções respiratórias, diarreias e alergias.
- Digestão facilitada: é um alimento leve e adaptado às necessidades do bebê.
- Redução da mortalidade infantil: segundo o Ministério da Saúde, a amamentação pode evitar até 13% das mortes de crianças menores de cinco anos.
- Previne problemas fonoaudiológicos, respiratórios, auditivos e psicomotores devido à sucção.
Para a mãe:
- Redução do sangramento pós-parto e recuperação mais rápida.
- Menor risco de câncer de mama e ovário.
- Apoio ao emagrecimento natural no puerpério.
- Vínculo afetivo intenso com o bebê.
Agosto Dourado: muito além de uma campanha

O Agosto Dourado é uma iniciativa global que visa promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada representa a qualidade do leite materno, o alimento ideal e insubstituível para o início da vida.
Durante o mês, são realizadas ações de conscientização, capacitação de profissionais da saúde, rodas de conversa com mães e divulgação de informações confiáveis sobre amamentação.
Em 2024, a Semana Mundial da Amamentação ganhou ainda mais força no Brasil com a campanha “Amamentação, apoie em todas as situações”, lançada oficialmente pelo Ministério da Saúde. A ação, além de reforçar a amamentação e seus benefícios, esteve alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, focando na redução das desigualdades no acesso ao apoio à amamentação.
Em 2025, por sua vez, a campanha nacional ganhou o tema “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, incentivando a criação de ambientes acolhedores em casa, no trabalho e nas instituições públicas.
Quais são os principais desafios do aleitamento materno predominante?
Apesar dos benefícios, manter o aleitamento materno predominante nem sempre é fácil. Muitas mulheres enfrentam:
- Dificuldades com a pega correta do bebê;
- Dor ou desconforto nas mamas nos primeiros dias;
- Retorno ao trabalho sem apoio estrutural;
- Informações desencontradas ou mitos, como “leite fraco”;
- Cobranças emocionais e autocobrança excessiva, que geram culpa.
É fundamental entender que cada jornada é única — e que a mulher que não consegue amamentar exclusivamente não é menos mãe por isso.
O apoio da família, da comunidade e dos profissionais de saúde faz toda a diferença.
Como manter o aleitamento materno predominante com mais leveza?
- Aposte na livre demanda: amamente sempre que o bebê quiser, sem horários rígidos.
- Tome cuidado com a hidratação: beba bastante água para favorecer a produção de leite.
- Ajuste a posição da amamentação: isso evita dor e ajuda na pega correta.
- Busque ajuda especializada: fonoaudiólogos, enfermeiros e consultoras de amamentação podem orientar.
- Converse com outras mães: a troca de experiências acolhe e encoraja.
- Procure os bancos de leite humano: eles orientam, coletam e ajudam mulheres com dificuldade de produção.
Você sabia que São José do Rio Preto tem um Banco de Leite Humano? Exatamente! Criado em parceria da Unimed Rio Preto com a Prefeitura e o Rotary da cidade, esse Banco de Leite Humano está localizado na Av. Philadelpho Manoel Gouveia Neto, 1900 – Jardim Caparroz, São José do Rio Preto.
O que a Unimed Rio Preto oferece para apoiar essa jornada?
A Unimed Rio Preto sabe que o início da maternidade traz dúvidas, medos e inseguranças. Por isso, oferece o Beabá Bebê, um programa gratuito para gestantes e puérperas beneficiárias da Unimed, com foco em:
- Acompanhamento do pré-natal ao 1º ano do bebê;
- Orientações sobre parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido;
- Suporte emocional e educativo com profissionais capacitados.
Quer saber mais sobre esse programa incrível? Inscreva-se através do (17) 3202-1144 ou entre em contato pelo nosso WhatsApp: (17) 99146-2032.
Quando o assunto é aleitamento materno predominante, cada gota vale ouro e o seu apoio também!
O aleitamento materno predominante é uma estratégia segura e poderosa para garantir o melhor começo de vida possível.
Seja você mãe, pai, avó, profissional da saúde ou simplesmente alguém que se importa: seu apoio conta.
E para mostrar que cada jornada de amamentação é única, real e possível, a Unimed Rio Preto lançou a websérie “De Peito Aberto”. No primeiro episódio, conhecemos a emocionante história da Nathalia e da pequena Angelina. Mesmo com os desafios do início, mãe e filha aprenderam juntas, com apoio, paciência e persistência.
Acompanhe a série e inspire-se com outras histórias reais de cuidado e superação. Afinal, amamentar também é um ato coletivo de amor.
Por isso, neste Agosto Dourado, compartilhe informações de qualidade, apoie mulheres em fase de amamentação e ajude a desmistificar o tema com acolhimento e empatia.
Afinal, amamentar não é só alimentar, é cuidar, proteger, transformar.