A enxaqueca é uma condição neurológica crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo. 

No mundo, estima-se que cerca de 40% da população convive com esse tipo de dor de cabeça, que vai muito além de um incômodo passageiro.

Neste conteúdo, você vai entender o que é a enxaqueca, quais são os sintomas mais comuns, os principais fatores desencadeantes e como prevenir as crises no dia a dia, inclusive com a ajuda da alimentação.

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O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurovascular caracterizada por crises repetidas de dor de cabeça, geralmente de intensidade moderada a forte. 

A frequência das crises varia muito entre as pessoas: há quem tenha poucos episódios ao longo da vida, enquanto outras enfrentam crises recorrentes, às vezes várias vezes por mês.

Quais são os sintomas da enxaqueca?

 Quais são os sintomas da enxaqueca?

As crises de enxaqueca têm características bem específicas e podem durar de 4 a 72 horas, caso não sejam tratadas adequadamente.

Características das crises de enxaqueca:

  • Dor latejante ou pulsátil
  • Dor em um dos lados da cabeça (mas pode ocorrer dos dois lados)
  • Náuseas e vômitos
  • Sensibilidade à luz (fotofobia), barulho (fonofobia) e odores
  • Visão turva ou aura visual (em alguns casos)
  • Tontura
  • Irritabilidade

Grau de intensidade da crise:

  • Crise leve: não interfere nas atividades diárias e pode melhorar com repouso, hidratação e sono.
  • Crise moderada a forte: pode incapacitar e exigir tratamento medicamentoso, sempre com orientação médica.

O que causa a enxaqueca?

A enxaqueca tem origem multifatorial, e o gatilho varia de pessoa para pessoa. 

Identificar o que desencadeia as crises é essencial para prevenir e reduzir a frequência dos episódios.

Principais fatores desencadeantes:

  • Estresse, ansiedade e tensão emocional
  • Sono irregular (dormir pouco, demais ou em horários alternados)
  • Alterações hormonais (período menstrual, TPM)
  • Mudanças repentinas no clima ou pressão atmosférica (ex: viagens de avião)
  • Excesso de estímulos sensoriais (luz, som, cheiros fortes)
  • Uso excessivo de analgésicos
  • Alimentação inadequada (detalhada mais abaixo)

Como a alimentação pode influenciar nas crises?

A relação entre alimentação e enxaqueca é direta. Alguns alimentos podem ajudar a reduzir a frequência das crises, enquanto outros são conhecidos por desencadear episódios.

Alimentos que ajudam a prevenir enxaqueca:

  • Vitamina B2: ovos, vegetais verde-escuros
  • Magnésio: castanhas, abacate, banana, uva passa
  • Zinco: carnes magras, peixes, nozes, feijão
  • Coenzima Q10: sardinha, brócolis, espinafre, avelã, gergelim

Manter uma alimentação equilibrada e o peso corporal adequado também é essencial, já que tanto o baixo peso quanto a obesidade são considerados fatores de risco para quem tem enxaqueca.

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Alimentos e hábitos que podem causar enxaqueca

Embora cada pessoa tenha uma sensibilidade diferente, alguns alimentos e hábitos são comumente associados ao início de crises:

Gatilhos alimentares mais comuns:

  • Desidratação
  • Bebidas alcoólicas
  • Ficar em jejum por mais de 3 horas
  • Alimentos ricos em gordura (carnes gordurosas, frituras, chocolate)
  • Frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, maracujá)
  • Embutidos e conservas (salsicha, linguiça, salame)
  • Cafeína em excesso (café, chá preto, mate, refrigerante)
  • Sorvetes ou alimentos muito gelados
  • Aspartame (presente em produtos diet/light e adoçantes)
  • Glutamato monossódico (presente em temperos prontos e shoyu)
  • Leite e derivados gordurosos (como queijos amarelos)

Dica: mantenha um diário alimentar registrando tudo o que comeu antes da crise. Isso ajuda a identificar padrões e possíveis gatilhos.

Diagnóstico e tratamento da enxaqueca

O diagnóstico da enxaqueca é clínico e feito por um médico, geralmente neurologista, com base na frequência e nas características das dores. 

Exames podem ser solicitados para descartar outras causas.

O tratamento envolve:

  • Mudanças no estilo de vida (sono, alimentação, estresse)
  • Medicamentos preventivos (em casos de crises frequentes)
  • Analgésicos e anti-inflamatórios (para controle da crise, com prescrição médica)
  • Terapias complementares: acupuntura, mindfulness, meditação, yoga entre outros

Importante: jamais se automedique. O uso inadequado de medicamentos pode piorar o quadro. Procure sempre um médico especialista.

Como prevenir crises de enxaqueca?

Não existe uma fórmula mágica, mas algumas atitudes podem ajudar (e muito!) a reduzir a frequência e a intensidade das crises.

Dicas para prevenir a enxaqueca:

  • Mantenha-se hidratado
  • Tenha horários regulares para dormir e acordar
  • Alimente-se (com qualidade) em horários fixos
  • Evite ambientes com luz forte, sons altos e odores intensos
  • Pratique atividades físicas com orientação
  • Reduza o consumo de álcool e cafeína
  • Controle o estresse com momentos de lazer e relaxamento
  • Registre crises e identifique padrões

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Quando procurar um médico?

Quando procurar um médico?

Como mencionado anteriormente, se você tem dores de cabeça frequentes, intensas ou acompanhadas de sintomas como visão turva, náuseas ou sensibilidade à luz e ao som, procure orientação médica

O tratamento adequado pode melhorar muito sua qualidade de vida.

A enxaqueca é uma condição que precisa ser levada a sério. Com o diagnóstico correto, mudanças de hábitos e acompanhamento médico, é possível viver com mais qualidade e menos dor.

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