Alterações no colesterol podem ser prejudiciais à saúde. Como estão os níveis do seu colesterol?
Não são poucas as pessoas que falam de colesterol como se fosse uma doença. Na verdade, ele existe no corpo de todas as pessoas e desempenha funções importantes como síntese dos hormônios sexuais e da digestão (auxílio nos processos digestivos), absorção de vitaminas A, D, E, K e lipídios, produção da vitamina E, além de prevenir a perda excessiva de água por evaporação na pele.
O que acontece é que existem diferentes tipos de colesterol, o bom e o ruim. O do tipo HDL é conhecido como o colesterol bom e é produzido pelo organismo, sendo fundamental para o bom funcionamento do corpo. Já o LDL precisa de atenção.
Quando o nível está alto, começa a ocorrer deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, formando placas que, com o tempo, podem dificultar a passagem do sangue e levar a um ataque cardíaco ou AVC, por exemplo.
Portanto, é preciso cuidado e atenção, ainda mais porque tudo isso é totalmente assintomático, ou seja, sem o acompanhamento de um especialista, fica difícil saber se algo de errado está acontecendo dentro do corpo.
No dia 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. O objetivo é chamar a atenção de todas as pessoas para o problema que, se não for tratado adequadamente, pode ter consequência graves.
Segundo estudos, aproximadamente 75% do colesterol do organismo é produzido pelo corpo. Apenas 25% são obtidos pela alimentação. Mesmo assim, priorizar uma dieta balanceada e evitar alguns tipos de alimentos como bacon, carnes gordurosas, queijos amarelos, frituras em geral, sorvetes cremosos, biscoitos recheados, pele de frango, entre outros, é fundamental.
Procure sempre comer de forma correta ingerindo alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras e legumes, alimentos integrais, aveia, amaranto, quinoa, ricos em ômega três como linhaça, sardinha, atum e salmão, azeite de oliva extra virgem, e tubérculos, como inhame, mandioquinha e batata-doce.
Outras atitudes para combater o problema são não fumar e praticar atividades físicas regulares como caminhadas, natação, ou outros esportes, além, é claro, de buscar acompanhamento médico, principalmente se tiver histórico familiar, for obeso ou idoso. Porém, pessoas magras, jovens e sem casos na família também podem ter o problema. Então, fique atento!
Fonte: V DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE. ARQ BRAS CARDIOL 2013.
A Medicina Preventiva da Unimed Rio Preto oferece acompanhamento multidisciplinar e orientações para clientes que possuam doenças crônicas, entre elas, alterações no colesterol. Para mais informações, basta entrar em contato pelo telefone (17) 3202-1120.