A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti. Atualmente, a Febre Amarela Silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil (região Amazônica). Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, caracterizando a reemergência do vírus no País.

O padrão temporal de ocorrência é sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos que ocorrem com periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão, como elevadas temperatura e pluviosidade; alta densidade de vetores e hospedeiros primários; presença de indivíduos suscetíveis; baixas coberturas vacinais; eventualmente, novas linhagens do vírus, podendo se dispersar para além dos limites da área endêmica e atingir estados das regiões centrais.

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • início súbito de febre;
  • calafrios;
  • dor de cabeça intensa;
  • dores nas costas;
  • dores no corpo em geral;
  • náuseas e vômitos;
  • fadiga e fraqueza.

A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas.

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver algumas complicações, como:

  • febre alta;
  • icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
  • hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal);
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.

Diagnóstico

Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a febre amarela. No caso de qualquer um dos sintomas da doença, procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica adequada. O profissional fará os exames necessários para diagnosticar a doença, assim como sua gravidade, para escolher a melhor forma de tratamento.

Prevenção

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela e é indicada para crianças a partir de 9 meses de idade e uma dose de reforço aos 4 anos de vida. Todos os indivíduos maiores de 5 anos, que tenham apenas uma dose da vacina aplicada antes dos 5 anos de vida devem receber o reforço.

ATENÇÃO: Pessoas maiores de 5 anos que tenham recebido a dose inicial após os 5 anos de idade, não precisam de dose de reforço.

Toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar. A vacina, que é administrada via subcutânea, deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez.

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Fonte: Portal do Ministério da Saúde.