A medicina está em constante avanço e transformação. São diversos os conceitos relacionados a essa ciência e arte do cuidar, e eles se transformam de forma rápida. Nesse contexto de mudanças, a medicina propriamente curativa se tornou obsoleta e deu origem a uma nova forma de atenção à saúde: a medicina preventiva.

É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre esse tipo de prática médica. Mas nem todo mundo sabe que ela também pode atuar de forma positiva, contribuindo para um ambiente de trabalho saudável. Por isso, neste artigo abordaremos alguns pontos acerca de como essa prática médica pode contribuir para um bom desenvolvimento do cenário corporativo. Acompanhe e tenha uma boa leitura!

O que é medicina preventiva?

A medicina foi aplicada por anos de forma curativa, ou seja, o cuidado e as técnicas eram iniciados quando a doença ou problema de saúde já estava estabelecido. Como não havia preocupação em saber necessariamente a origem das patologias, as morbidades raramente eram diagnosticadas, possibilitando tratamentos de forma precoce. Por isso, era comum que a doença evoluísse de forma silenciosa.

Com o passar do tempo, devido aos avanços de pesquisas e estudos, ficou evidente que a prevenção de doenças era uma estratégia mais efetiva para o controle de patologias agudas e crônicas do que esperar a evolução da doença. A partir dessa preocupação, surgiu o que hoje chamamos de medicina preventiva.

De maneira geral, essa prática tem como objetivo primordial evitar o surgimento de doenças por meio de cuidados antecipados, promovendo a saúde de forma integral para o paciente. É uma das estratégias mais eficientes utilizadas em organizações e empresas para garantir e assegurar o bem-estar dos funcionários.

Como ela se difere da medicina curativa?

A medicina curativa, como o próprio nome sugere, está direcionada à cura. Ou seja, as técnicas e os cuidados utilizados por esse ramo da saúde têm como objetivo tratar de sintomas que já estão evidentes, com o intuito de que eles não evoluam. Nesse sentido, a medicina curativa procura evitar o agravamento e as complicações de uma doença ou problema de saúde que já está em curso. Isso pode ser feito por meio de medicamentos, terapias e até mesmo intervenções cirúrgicas.

Já a medicina preventiva, procura outros meios para garantir a saúde das pessoas. Nesse sentido, o foco dessa prática é prevenir o aparecimento de doenças, ou seja, serão estabelecidos meios para que possíveis comorbidades sejam evitadas. Um exemplo desse tipo de prática são as vacinas. Por meio delas, a medicina permite que doenças como a gripe e outros vírus não sejam desenvolvidos no organismo humano.

Quando pensamos no ambiente de trabalho, o cuidado preventivo também pode estar presente por meio de práticas simples cotidianas, como a promoção de alimentação saudável, estímulo a exercícios físicos e até mesmo cuidados para garantir a saúde mental. Dessa forma, a medicina preventiva tem se mostrado a forma mais eficiente e menos custosa de lidar com possíveis problemas de saúde, pois, evita o surgimento de doenças, e quando elas são inevitáveis, as identifica com antecedência, facilitando o tratamento.

Agora que você entende melhor esse conceito, deve estar se perguntando o porquê de negócios investirem tanto em medicina preventiva. Essa é uma pergunta válida e necessária. A seguir explicamos as vantagens que práticas de saúde preventiva apresentam ao ambiente corporativo. Acompanhe!

Qual a importância de a gestão investir na saúde dos funcionários?

O investimento na saúde dos funcionários é parte da chamada medicina do trabalho, o ramo médico que busca garantir o bem-estar dos colaboradores de determinado empreendimento. De maneira geral, a medicina do trabalho atua em duas situações principais entre o cliente e a empresa. Sendo elas, o momento em que o servidor é contratado e em outros casos, quando há uma rescisão de contrato. Esse procedimento é realizado obrigatoriamente por empresas, seguindo recomendações do Ministério do Trabalho.

Porém, com o tempo, foi possível notar que essa supervisão médica não era continuada, ou seja, ficava restrita a esses momentos de exames admissionais e demissionais. Essa situação apresentou um impacto negativo direto na qualidade de vida dos funcionários, pois ao não investir em uma medicina preventiva bem aplicada, a empresa deixa de promover a prevenção de doenças e danos.

Fica claro, portanto, que a medicina preventiva é benéfica em inúmeros sentidos tanto para os trabalhadores, que serão assistidos, quanto para a empresa. Além do cuidado preventivo com a saúde dos colaboradores permitir a diminuição dos gastos com o absenteísmo dos funcionários, essa prática também demonstra valorização e zelo com os funcionários, o que faz com que fiquem mais motivados.

Os colaboradores são a base para que todo e qualquer negócio consiga prosperar. São essas pessoas que fazem o empreendimento desenvolver. Por isso, o investimento na promoção da saúde é fundamental para fazer com que a empresa mantenha um padrão de alto desempenho e avance cada vez mais em seus objetivos.

Agora que foram esclarecidos os motivos pelos quais é importante um planejamento de gestão que seja estruturado para garantir a promoção da saúde dos funcionários, é necessário também compreender quais são as vantagens da aplicação da saúde ocupacional. Confira a seguir!

Você sabe quais são os níveis da medicina preventiva?

Existem diversos graus de cuidado que marcam a prática do cuidado médico preventivo. Os tipos de prevenção variam de acordo com 4 níveis. A seguir explicamos cada um deles. Confira!

Prevenção primária

O primeiro nível de prevenção inclui ações cujo objetivo é impedir o surgimento de doenças antes mesmo que elas se desenvolvam no organismo do paciente. Aqui são incluídas medidas mais gerais, muitas vezes educativas, que visam melhorar a resistência e o bem-estar dos indivíduos. Questões como o comportamento alimentar, a prática frequente de exercícios físicos e momentos de repouso são exemplos de prevenção primária.

É importante notar que ações de proteção específica (como a vacinação, por exemplo) também podem ser compreendidas como prevenção primária. Além disso, também são incluídas orientações externas ao indivíduo, como o cuidado com o ambiente para que não sejam desenvolvidos agentes etiológicos.

Prevenção secundária

O segundo nível de prevenção diz respeito às ações direcionadas aos indivíduos que já estão doentes, porém em estado inicial. A intenção dessas práticas é evitar o agravamento da doença. O tratamento, nesses casos, tem como objetivo, além de evitar complicações, permitir que o paciente tenha uma vida saudável e educá-lo para que adote práticas saudáveis.

Prevenção terciária

Nesse caso, as práticas de prevenção ocorrem quando o quadro do paciente já apresenta uma evolução significativa da doença, a ponto dela se manifestar de forma estável a longo prazo, por exemplo quando existe a cura da doença, contudo deixando sequelas ou cronificação. Quando isso ocorre, a medicina preventiva trabalha pra fazer com que as limitações impostas prejudiquem o menos possível a vida dos pacientes e seus familiares.

Prevenção quaternária

Esse último nível de prevenção pressupõe ações que procurem basicamente prevenir a medicalização exagerada, evitando intervenções desnecessárias. Ou seja, essa última prática lida com pessoas cuja doença está estabelecida, o objetivo é que ela passe o mínimo possível por desconfortos médicos.

Enquanto o primeiro nível busca conscientizar e imunizar, o segundo detectar precocemente os problemas, o terceiro o tratamento e a reabilitação, o quarto e último nível procura evitar os excessos de intervenções e medicalizações.

Quais são os benefícios da medicina preventiva na incorporação?

1. Controle de danos

São inúmeras as situações de risco que uma empresa pode expor seus funcionários. O tipo de risco existente será diferente de acordo com a atividade exercido na empresa, por isso é importante ter atenção a diversos detalhes. Por exemplo, no caso de empresas que desenvolvem defensivos agrícolas, os servidores entram em contato direto com agrotóxicos e por isso podem desenvolver intoxicação aguda.

Quando a empresa identifica a exposição possivelmente prejudicial que pode ser vivenciada pelo funcionário, ela tem a possibilidade de investir em meios para que essa situação de risco seja minimizada. Uma das possibilidades, é a empresa oferecer equipamentos de proteção individual (EPI) e aumentar o número de consultas previstas no plano de saúde da instituição, por exemplo.

Por meio de medidas com essa, a empresa trabalha com a prevenção da saúde de seus funcionários e, também, com a saúde financeira do próprio negócio; já que o paciente, nesse contexto citado, ao sofrer com uma possível intoxicação crônica, provavelmente teria de ser afastado de suas atividades, gerando uma queda na produtividade do negócio e, dependendo da situação, podendo até mesmo acarretar problemas judiciais.

Fazer o controle de danos, portanto, têm como objetivo identificar previamente possíveis ações e situações perigosas que podem ser prejudiciais à saúde do trabalhador. Ao atuar por meio da prevenção, a empresa evita, além de outros incômodos, que o servidor seja afastado e que haja uma rotatividade indesejada na empresa.

2. Diminuição do absenteísmo

Apesar de nem sempre serem foco das discussões, existem morbidades que impactam de forma significativa e irreversível a vida dos pacientes. Por exemplo, diabetes é uma doença que não tem cura e apresenta um quadro debilitante em um estágio mais avançado. Pessoas acometidas com esse tipo de problemas, em muitos momentos, não podem nem conseguem permanecer em determinados tipos de atividade laboral.

Quando a gestão investe na prevenção de doenças, isso diz respeito não só a diminuição dos acometimentos, mas, também, a prevenção secundária. Isto é, para além de estipular meios para evitar a contaminação e contração de certas doenças, a empresa investe também em formas para tratar as doenças inevitáveis em seu estágio inicial. Dessa forma, é possível impedir uma evolução da doença.

Essa lógica se aplica claramente ao exemplo do diabetes. Caso a doença seja descoberta na fase inicial por meio da medicina preventiva, é possível buscar formas para impedir absenteísmo do funcionário. Em outras palavras, investir nesse tipo de cuidado médico é fundamental para garantir a permanência de seus colaboradores na empresa.

3. Manutenção de uma equipe produtiva

É evidente que empresas precisam de uma gama de profissionais de alto nível para fornecer ao cliente o melhor produto e serviço possível. Com o objetivo de garantir essa qualidade, é necessário que a empresa forneça meios para promover o bem-estar dos colaboradores. Existem inúmeras formas de fazer isso.

Uma possibilidade é realizar atividades de lazer no horário de trabalho ou organizar um plano de horários flexibilizado, a fim de reduzir a exaustão os funcionários. Nesse sentido, é importante lembrar, que a saúde não é meramente ausência de doença, por isso estratégias que promovam a qualidade de vida também se encaixam na medicina preventiva.

4. Redução de custos com a saúde

O afastamento de um funcionário gera custos elevados para a empresa em diversos sentidos. Um funcionário afastado por razões de saúde possivelmente fará com que o empreendimento tenha de investir mais em planos de saúde. Além disso, a ausência do profissional cria a demanda de um substituto, o que acarreta mais gastos, seja com a contratação de um novo colaborador, ou então com o treinamento de algum outro funcionário que ficará no lugar.

A conclusão é que as despesas com saúde preventiva são menores do que com acometimentos complexos. Por isso, a empresa economizará recursos adotando esse padrão de cuidado dos funcionários. Além disso, demonstrará zelo para com seus funcionários, o que faz com que eles fiquem mais motivados para realizar suas atividades.

É importante salientar também que, além da aplicação da medicina preventiva, é fundamental que os diretores financeiros estejam atentos para a necessidade de contratar um plano de saúde empresarial eficiente. Por meio desse investimento, será possível aumentar a intenção do cuidado integral do trabalhador.

A medicina preventiva, como você pôde notar ao longo do artigo, é fundamental para o bom funcionamento de uma empresa, trazendo avanços tanto para os funcionários, individualmente, como para o ambiente laboral como um todo. Para garantir um cuidado efetivo, é importante oferecer um plano de saúde de qualidade, dessa forma, a empresa assegurará uma melhor condição de vida para o trabalhador e, como consequência, minimizará os riscos de acometimentos patológicos e prejuízos ao empreendimento.

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